Patrono 2019 - Gujo Teixeira

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Feira do Livro de Caçapava do Sul

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Airton Ortiz será Patrono da XXIII Feira do Livro de Caçapava do Sul

Fonte: 
*Pedro Vanolin Macedo

No último domingo (20), em almoço festivo realizado no Salão Paroquial, Comissão Organizadora da 23ª Feira do Livro de Caçapava do Sul, promoveu a eleição do seu patrono, que neste ano seria um escritor de fora do município.

Depois de exaustiva pesquisa foram identificados 54 candidatos, entre escritores e escritoras, que participaram das nove últimas feiras do livro (de 2004 a 2012), por isto se constituindo em candidatos potenciais ao cargo de patrono. 

Todos os presentes no Almoço Festivo tiveram oportunidade de votar. Ex-patronos e membros da Comissão Organizadora, impossibilitados de comparecer, votaram em separado, por e-mail ou telefone. 

Apurados todos os votos por uma comissão provisória, formada pela Secretária de Educação Maureli Lopes de Melo, pela Secretária de Cultura e Turismo Maria Alice Garcia dos Santos, assessoradas pela Cátia Cilene Morais, foi eleito o patrono (41,5% dos votos) e anunciado para os presentes: Airton Ortiz. 

Então, resta-nos começar a falar no patrono e na sua obra. Ele esteve na Feira do Livro de Caçapava do Sul nos anos de 2005, 2007 e 2012, conquistando admiradores e distribuindo conhecimento, histórias e simpatia. 

Ortiz é uma pessoa simples, tranquila, boa praça, que apesar das suas competências não apresenta aquele ar de superioridade dos famosos. Nosso escolhido é um aventureiro corajoso, um homem que adora a natureza selvagem, percorrendo-a como um caçador voraz, que vai à procura de dados e fatos que se transformam em histórias fabulosas, tão incríveis quanto reais.

Muitos que curtem uma adrenalina não se atreveriam a imitar Ortiz e escalar o Kilimanjaro, a mais alta montanha da África, como fez o jornalista. 

Moacyr Scliar nos falou no “estilo Ortiz” de viajar, que nada tem a ver com turismo convencional, aquele das viagens planejadas, de estadia em hotéis cinco estrelas. Diz que ele quer o inusitado: o inusitado em paisagens, o inusitado em experiências, o inusitado em encontros com pessoas, o inusitado em culinária, até. 

E esse emaranhado de inusitados transforma-se, diante do escritor comprometido, numa narrativa ágil, pitoresca, sempre fascinante, uma narrativa que nos permite partilhar, pelo menos um pouco de suas aventuras. 

Viajamos todos através das suas narrativas, com prazer, encantamento e emoção, conhecendo mais e melhor o mundo em que vivemos.

Sei que Airton recebeu muitos prêmios, prêmios de diversos calibres, mas aqui não vou falar neles. Gostaria de mencionar que sua obra, por si tradutora da sua natureza, do seu fascínio diante do insólito, do inóspito, do novo, do surpreendente, vale a pena ser lida e relida. 

Para não me alongar não falarei nos documentários para a televisão e nem nas milhares de fotos de diversos países, especialmente sobre natureza selvagem, produzidos pelo nosso patrono. 

Airton Ortiz foi uma escolha excelente da Comunidade Cultural Caçapavana. 

Todos poderão comprovar a partir de 26 de abril de 2013.

*Coordenador da Feira do Livro de Caçapava do Sul

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